Esta é uma linda cocker spaniel inglês.
Um cão de uma raça de porte médio. Apesar do nome, seu surgimento deu-se na Espanha, local onde levantava aves do mato ou pântano para que fossem abatidas e depois recolhidas. Chegados à Inglaterra e ao País de Gales, foram usados até 1800 para caçar galinholas. Ali, passaram a serem chamados de cocker spaniel – a origem do inglês moderno. Conhecido por ser um dos favoritos cães de estimação no mundo, é geralmente escolhido devido a sua aparência – de cabeça arredondada, orelhas grandes, moles e caídas e os olhos redondos, que personificam companheirismo – e pelagem, farta e existente em mais trinta combinações de cores.
Apesar de haver achados de pinturas representando animais de Filipe II da Macedónia parecidos com estes cães, acredita-se em três hipóteses: surgiram na Espanha; foram criados por John Dudley, Duque de Northumberland, para o Rei Henrique VIII; ou apareceram em 1570, no livro de John Caius, que descreveu 22 raças, colocando-os como usados na falcoaria. A partir do século XVII, o desenvolvimento destes cockers seguiu uma linha mais clara. Primeiramente pela palavra spainel ter sido aceita, em particular na Inglaterra, onde foi considerado raça especificamente inglesa. Cão ativo, que pode chegar aos 15 kg, tem seu adestramento classificado como fácil e a predileção por nadar. Na cultura humana, Flush, que pertenceu a poeta Elizabeth Barrett, atingiu popularidade e fama devido a biografia escrita pela autora Virginia Woolf. Nela, Woolf conta a visão da cadela sobre o caso de amor entre Barrett e Robert Browning, para quem entregava as cartas de amor de sua dona e de quem levava as correspondentes.
Alan Correa
Marqueteiro. Escreve sobre lugares legais, bebidas gostosas, boa comida e coisas exóticas.