Um estudo da Bridge Research publicado pelo IDG Now!, em sua página, feito a partir de entrevistas com pessoas com idade entre 18 e 30 anos da Grande São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, das quais 48% homens e 52% mulheres das classes A, B e C com o objetivo de identificar padrões de consumo, visões de mundo e comportamentos desse grupo, revela que eles tentam sempre evitar compromissos ou responsabilidades, exemplo disso é que para não terem que arcar com aluguel e outros custos, eles deixam a casa dos pais cada vez mais tarde. Não é uma geração que busca independência.
As pessoas dessa geração se caracterizam pela falta de compromisso com a profissão, ou seja, se eles não se sentem bem com a empresa em que trabalham logo mudam de emprego, ao contrário da geração anterior que passava a vida inteira na mesma empresa mesmo não gostando do trabalho, outro ponto que se destaca da geração Y é a comunicação sem barreiras e o imediatismo.
A pesquisa ainda revela que no que se refere à relação com consumidores desse grupo, a dica é para que a comunicação seja de mão dupla, ou seja, é necessário que exista uma interação entre a empresa que fornece o produto ou o serviço e o consumidor Y, a empresa tem que ouvir e atender o que o consumidor quer.
“Para essa geração, a comunicação não tem barreiras. Assim, ela quer que a empresa seja da mesma forma. Isso quer dizer que não dá para usar só a TV nas campanhas. As estratégias de comunicação têm de usar os canais digitais”, afirma o presidente da Brigde Research Renato Trindade.
“Essas pessoas são céticas em relação às empresas. Elas esperam o diálogo, inclusive no espaço da marca, como um site. Querem, por exemplo, o direito de ir ao blog da empresa para falar mal dela, mas estão dispostos a ouvir a defesa da companhia”, explica.
A geração Y é imediatista, ou seja, desejam que tudo seja feito rapidamente e de forma prática, então não vêem motivos para que assuntos menos íntimos sejam enviados através de emails e acaba usando as próprias redes sociais, grande parte das vezes seus assuntos se tornam públicos e eles até querem que sejam mesmo.
Segundo um estudo realizado pela Nielsen Online publicado pela HSM Management, os sites de relacionamento social e os blogs são responsáveis por quase 10% do tempo passado na Internet, mais tempo do que as pessoas gastam na Internet vendo e-mails.
“Enquanto dois terços da população global online já acessa sites de comunidades online, a adesão maciça a eles e a migração do tempo para eles não mostram sinais de diminuir”, declarou John Burbank, executivo-chefe da Nielsen Online.
Este estudo consiste em reunir informações e pesquisas sobre os hábitos e a atuação das pessoas como usuários de Internet.
Com estas informações será possível desenvolver formas mais eficazes e corretas de se aplicar o Marketing e suas ferramentas dentro das redes sociais, sites e blogs.
O objetivo central consiste em desenvolver uma técnica de aumentar a visitação no site do produto, a sua divulgação e acompanhar assim o “pós-venda” nas redes sociais, provando que a indicação e o ”boca-a-boca” pode ser uma ferramenta poderosa para o Marketing aplicado a Internet.
As questões levantadas para este estudo são baseadas na forma de como o usuário e possível consumidor é levado a comprar e a recomendar positivamente produtos e serviços na Internet.
Alan Correa
Marqueteiro. Escreve sobre lugares legais, bebidas gostosas, boa comida e coisas exóticas.